segunda-feira, 10 de maio de 2010
O belo espetáculo das Corifas no Parque do Flamengo
Alguns exemplares da Corypha umbraculifera, espécie de palmeira originária do sul da Índia e Sri Lanka, estão se despedindo da paisagem carioca.
As Corifas, que se destacam pela imponência de seu porte - podem chegar a 25m de altura -, foram dispostas em grupos pelo paisagista Burle Marx em seu projeto do Parque do Flamengo.
Antes desse precursor uso paisagístico da corifa, ela podia ser vista no Jardim Zoológico, onde foram plantadas em 1908, e no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Um dos aspectos que torna essa palmeira tão especial é o fato dela morrer após seu florescimento, o que geralmente ocorre entre 40 e 70 anos. Além disso, sua floração é exuberante: a haste floral se desenvolve verticalmente a partir do topo de sua copa, característica pouco comum entre as espécies de palmeiras, como uma grande plumagem de cor creme em sua maturação, gerando, em seguida, com a frutificação, milhares de sementes.
As 11 Corifas que iniciaram sua floração no ano passado no Parque do Flamengo são um show à parte na paisagem carioca e valem um passeio sob suas copas, cujas folhas, já secas, anunciam sua morte breve. Essas belas palmeiras têm emocionado a população carioca, gerando várias matérias, como a da coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo em outubro e a da revista VEJA de dezembro de 2009. Recentemente, a imprensa também divulgou o replantio com novas mudas da palmeira, já programado pela Fundação Parques e Jardins, para quando estas morrerem.
Conjunto de Corifas no Parque do Flamengo
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Um bom exemplo para mostrar a importância do tempo na vida.
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