Participação na pesquisa

Convidamos a todos os interessados sobre o tema a participarem no blog enviando comentários sobre suas observações diárias ou eventuais, suas experiências com as árvores da cidade, deixando seu depoimento sobre preferências de espécies, fatos e momentos da vida ligados a esses elementos urbanos.

domingo, 28 de julho de 2013

Peregrinos, árvores e odores urbanos

Os peregrinos da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, passaram por muitas das mais belas paisagens da cidade do Rio de Janeiro: Parque do Flamengo, Enseada de Botafogo, e tantas outras, além da Praia de Copacabana, palco de um dos maiores eventos realizados até hoje na nossa cidade e que se estendeu por vários dias.  E nessas paisagens, muitas de nossas árvores cariocas, nativas e exóticas, compuseram os cenários dos percursos dos peregrinos pela cidade. Uma delas é a chichá, espécie originária da Índia e Malásia, que pode ser encontrada em diversos locais da cidade, como o Parque do Flamengo ou a Av. Lauro Sodré, em Botafogo, local onde fotografamos alguns exemplares, neste sábado, em meio à passagem de religiosos que faziam a peregrinação da JMJ, saindo da Central do Brasil, em direção à Praia de Copacabana.




 A chichá é uma bela árvore, principalmente quando se encontra em floração ou ainda quando ostenta seus vistosos frutos de intenso vermelho, que se abrem ainda na copa, liberando as sementes. Entretanto, as flores, que, de uma forma geral, são associadas a odores agradáveis no imaginário popular, no caso da chichá, descumprem essa tendência, exalando um mau cheiro, semelhante ao de matéria orgânica em decomposição. A Sterculia foetida, que tem essa particularidade revelada em sua nomenclatura científica, nos mostra que também a natureza pode ser feita de contradições, e o belo nem sempre é plenamente interessante a todos os sentidos. Neste momento, a chichá encontra-se ainda em floração, mas já iniciando a etapa seguinte, com o aparecimento de seus frutos.



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