O pau-de-formiga, cujo nome científico é Triplaris americana, apresenta estrutura colunar, se destacando verticalmente na paisagem e convidando nossos olhares para o alto. As fotos mostram um exemplar feminino, localizado no bairro do Jardim Botânico, e o detalhe de sua inflorescência.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Presença Feminina na Paisagem
Esta árvore rosa colore a paisagem carioca
recentemente, conhecida como pau-de-formiga, é uma planta dioica, ou seja,
apresenta flores com sexos separados e em indivíduos diferentes - exemplares
somente com flores femininas e exemplares somente com flores masculinas. Os paus-de-formiga
que exibem as flores maiores e mais vistosas em tons rosados são exemplares femininos,
enquanto os masculinos dispõem de flores mais discretas na cor creme. Esse
detalhe nos faz lembrar o saudoso Prof. Luiz Emygdio de Mello Filho, botânico
que integrou a equipe multidisciplinar responsável pelo projeto do Parque do
Flamengo. Em sua visão poética da paisagem e da botânica, costumava dizer que essa
espécie corroborava sua visão da superioridade da beleza feminina.
O pau-de-formiga, cujo nome científico é Triplaris americana, apresenta estrutura colunar, se destacando verticalmente na paisagem e convidando nossos olhares para o alto. As fotos mostram um exemplar feminino, localizado no bairro do Jardim Botânico, e o detalhe de sua inflorescência.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Delicadeza na Paisagem
Esta delicada árvore originária da África – Acacia seyal -, conhecida como árvore-da-goma-arábica ou pique-de-gazela, foi introduzida em paisagismo no Rio de Janeiro por Roberto Burle Marx, no projeto do Parque do Flamengo. Sua intrincada estrutura, composta de galhos finos, folíolos miúdos e pequenas flores esféricas amarelas, imprime um toque suave à paisagem, que ganha detalhes sutis como numa tela de pintura com inspirações impressionistas. Outra característica interessante desta espécie, que lhe fornece interessante apelo estético, é o tom avermelhado de seu tronco e ramos, que, com sua superfície rugosa, criam a ilusão de serem recobertos por uma camada de ferrugem.
Os exemplares das fotos são localizados nos jardins do Museu de Arte Moderna, no Parque do Flamengo, gerando um fundo harmonioso para a arquitetura de Afonso Eduardo Reidy. O conjunto das árvores, que têm em torno de cinco metros altura, apresenta um diferencial no local, com a presença dos ventos litorâneos, tombando seus galhos, às vezes até o chão, intensificando o movimento de seus ramos não lineares. Entretanto, para vermos a copa desta simpática árvore coberta por seus pompons amarelos, como aparecem nas fotos, temos que esperar até o início da primavera.
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